sábado, 30 de junho de 2007

Sorte Relativa

É perto da 1h da manha, e saí de Coimbra a 30 min. atrás, e ainda tenho mais 30 min. até chegar a casa, se mantiver os 140km/h..O cansaço é algum, pois o dia foi longo e muito tempo de estrada, só penso no meu descanso e na minha almofada..hehe..Ponho a musica mais alto, e cerro os olhos quando um cabrão qualquer passa na direcção oposta e vem com as luzes dos máximos do carro ligados -que raio de mania, eles devem achar que são mais virís assim e que a estrada é toda deles, ou apenas para mostrarem que o carro tem luzes (uau, mas isso todos têm), deviam era virar as luzes para eles e centrifugar-lhes o cérebro..mas adiante, de repente vejo no céu uma estrela cadente..e penso:

-“Hei, isto é coisa rara comigo, já não me lembro de ver nada disto, (acho que da última vez que vi ainda lia as histórinhas em que acabavam com o príncipe a casar com a princesa e a bruxa a ser queimada na fogueira..hehe), e agora tenho que pedir um desejo, é isso não é?!”

Pois é isso que me estraga o miolo – “pedir um desejo?” mas isto é como a lâmpada do Aladino e que se esfrega e sai de lá o génio e diz (há que salientar que o génio é azul): -“concedo-te três desejos!”, e depois acaba-se por pedir sempre os mais estúpidos, enfim. Mas isso é nas histórias de encantar (ou de enrolar), e uma estrela cadente não é uma lâmpada com génio lá dentro, e por isso nunca percebi muito bem essa história de pedir desejos a estrelas cadentes. Mas como a minha sorte é muito relativa, e não vá o diabo tece-las, estava pronta a pedir o desejo, quando reparo e…“Ou travo ou fico debaixo do camião!” :/

Com tanta merda de desejos e pensamentos, esqueci-me da velocidade a que conduzia e que um camião que estava ao longe ficou pertinho de mim rapidamente..Bem acho que o meu desejo perdeu-se no travão..

Bem, ainda não foi desta, e lá cheguei à minha caminha, com um desejo por pedir, ou se calhar até foi pedido e cumprido inconscientemente -Cheguei a casa e não fiquei debaixo do camião!

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